quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mau Hálito - Halitose

Breve Histórico

A preocupação com alterações do hálito sempre foi uma constante desde
gerações ancestrais e, na história antiga, há sempre referência para o
fato de pessoas apresentarem terrível hálito e, na literatura de então,
em comédias e tragédias, é muito mencionada esta aflição.
No antigo testamento, Jó 19:17 se lamenta: “O meu hálito é intolerável
à minha mulher”.
Segundo Titus Marcius Pláutus (254-184 A.C.), dramaturgo romano, o
“fedor da boca” é uma das razões de infidelidade conjugal, porque o
“hálito de minha esposa tem um cheiro terrível, melhor seria beijar um
sapo” .
Plutarco (6-120 D.C.), em sua obra “Escrevendo sobre Moralidade”,
menciona que Heron de Siracusa ao ser informado pelo médico sobre seu
hálito, repreendeu sua mulher dizendo: Por que não advertiste que meu
hálito a fere a cada vez que te beijo? Ao que ela respondeu
altivamente: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse
esse terrível odor”.
Na peça “Muito Barulho por Nada”, ato 5, cena 2, Shakespeare menciona:
“Palavras fétidas são apenas vento fétido, e vento fétido é apenas
hálito fétido, e hálito fétido é nauseante, portanto eu vou partir sem
ser beijado”.
Para Millôr Fernandes, escritor de nossos dias, “O maior
anticoncepcional do mundo é o mau hálito”.
Do ponto de vista etimológico, a palavra halitose é formada por halitos
que significa ar expirado e osis que significa patologia ou doença. A
halitose é, portanto, o mau hálito presente no ar expelido pelos
pulmões, pela boca ou pelas narinas.

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