sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cura do mau hálito

O mau hálito ou halitose é um terror, mas tem tratamento e tem cura. Existem 3 tipos de tratamento, sendo Tratamento mascarador, Tratamento profilático (preventivo) e Tratamento curativo.

O Tratamento mascarador é o tipo de tratamento que em geral o paciente já utilizou e utiliza (porque é relativamente intuitivo) sem grande sucesso. O hálito incômodo leva estas pessoas a lançarem mão de todos as formas para mascarar o hálito que exalam, nomeadamente pastilhas elásticas com odor forte (ex: menta ou canela), sprays orais, alcaçuz, etc… O que sucede, em última análise, é a anulação do mau cheiro por um outro cheiro que se vem a sobrepor, mascarando o odor original por poucas horas. Esta preocupação torna-se, em algumas pessoas, uma prática diária e continuada, passando com o tempo a ser quase um vício.

O Tratamento profilático compreende todas as medidas para prevenir o aparecimento de mau hálito. Compreende medidas de higiene oral, dietéticas (ex: evitar a ingestão de alimentos com odor forte) e medicamentosas. Existem inúmeras medidas que podem ser tomadas que baixam de forma significativa a probabilidade de vir a sofrer de halitose.

Já para o tratamento curativo é fundamental em primeiro lugar um diagnóstico preciso sobre a origem ou causa do mau hálito afim de se poder eliminar as causas locais para depois se chegar à suspeita e à solução de possíveis causas sistémicas. Isto porque a halitose poderá ser devida a um número diferente de razões concominantes. A remissão da halitose dar-se-á pela cura da afecção que determina a produção de gases voláteis causadores do mau cheiro. Sendo a halitose um efeito, somente desaparecerá depois de eliminada a respectiva causa. Contudo, em certas situações, a causa não pode ser removida prontamente ou é irremovível (ex: halitose por neoplasia), nestes casos, lança-se mão de outros meios de combate à halitose.

Instituto do Hálito - RIO DE JANEIRO - Dr. Elson Simões Reis- (21) 3717-1797 / (21) 7617-4301 VITÓRIA, ligue: (27) 3229-0607 / (27) 3299-4552 / (27) 8819-4552 SALVADOR: 0800 725 0087 / E-mail: : 0800 725 0087 / E-mail: MANAUS: 0800 725 0087 / E-mail: SÃO LUIS - 0800 725 0087 / E-mail: . Mais informações sobre o tratamento: Instituto do Hálito

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Algumas Causas da Halitose

Geralmente a halitose é de causa multifatorial (mais de 50 causas). Por
isso é importante ressaltar a necessidade de uma avaliação criteriosa
para se detectar as causas da halitose e chegar ao diagnóstico correto.
A saburra (placa infectada da língua) é um dos principais motivos de
halitose. Ela somente se forma em pessoas com predisposição à sua
formação.
A alteração do volume e da composição da saliva é um importante fator
para a formação da saburra. Uma saliva mais viscosa (gosmenta)
significa um aumento de mucina (proteína salivar que garante proteção e
lubrificação da mucosa e dos dentes) que facilita a aderência de
microrganismos, células epiteliais descamadas na língua formando então
a saburra lingual.
Vários medicamentos têm como efeito colateral diminuição do fluxo
salivar provocando a formação de placa lingual e, conseqüentemente, mau
hálito.
Em algumas pessoas as amígdalas possuem pequenos “buraquinhos” ou
criptas. Nesses orifícios costumam aparecer pequenas massas
esbranquiçadas que comprometem o hálito.
Alguns pacientes relatam a presença de uma "saliva" grossa difícil de
expelir ou engolir. Essa "saliva" cheira mal e tem gosto ruim. Nesses
casos, identificamos o corrimento nasal posterior que também pode
alterar o hálito.

A halitose deve ser considerada importante por pelo menos três razões:

1)é uma restrição social;
2)o medo de possuí-la pode precipitar uma verdadeira neurose;
3)o mau hálito significa presença de alguma anormalidade ou condição
doentia, logo pode ser de grande importância no diagnóstico de
determinadas doenças.

TRATAR HALITOSE SIGNIFICA:
A)Prevenir doenças bucais (cárie, doença periodontal e xerostomia)
B)Prevenir doenças sistêmicas (pneumonias, gastrite, problemas
cardíacos e etc).

Mau Hálito - Halitose

Breve Histórico

A preocupação com alterações do hálito sempre foi uma constante desde
gerações ancestrais e, na história antiga, há sempre referência para o
fato de pessoas apresentarem terrível hálito e, na literatura de então,
em comédias e tragédias, é muito mencionada esta aflição.
No antigo testamento, Jó 19:17 se lamenta: “O meu hálito é intolerável
à minha mulher”.
Segundo Titus Marcius Pláutus (254-184 A.C.), dramaturgo romano, o
“fedor da boca” é uma das razões de infidelidade conjugal, porque o
“hálito de minha esposa tem um cheiro terrível, melhor seria beijar um
sapo” .
Plutarco (6-120 D.C.), em sua obra “Escrevendo sobre Moralidade”,
menciona que Heron de Siracusa ao ser informado pelo médico sobre seu
hálito, repreendeu sua mulher dizendo: Por que não advertiste que meu
hálito a fere a cada vez que te beijo? Ao que ela respondeu
altivamente: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse
esse terrível odor”.
Na peça “Muito Barulho por Nada”, ato 5, cena 2, Shakespeare menciona:
“Palavras fétidas são apenas vento fétido, e vento fétido é apenas
hálito fétido, e hálito fétido é nauseante, portanto eu vou partir sem
ser beijado”.
Para Millôr Fernandes, escritor de nossos dias, “O maior
anticoncepcional do mundo é o mau hálito”.
Do ponto de vista etimológico, a palavra halitose é formada por halitos
que significa ar expirado e osis que significa patologia ou doença. A
halitose é, portanto, o mau hálito presente no ar expelido pelos
pulmões, pela boca ou pelas narinas.